Criada em 10/06/2014
Se o governo federal não liberar a taxa de importação do trigo para a região nordestina o preço dos derivados, como pão, macarrão e, dentre outros, bolachas e biscoitos, deverão ser majorados. A previsão é do presidente do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos (Sindmassas-CE) e Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Ceará (Sinditrigo-CE), empresário Luiz Eugênio Lopes Pontes.
Ele viajou, ontem, a Brasília para participar de reunião nos Ministérios da Fazenda e da Indústria e Comércio no sentido da liberação da taxa de importação do trigo. “Esse é um velho problema que a gente vem batendo desde o ano passado, mas até agora sem solução, porque o governo federal não quer ceder”.
COBRANÇA INDEVIDA
Conforme o dirigente, a cobrança está acontecendo, mesmo com o Mercosul não fornecendo trigo para o Brasil, como está acontecendo agora. Ele observa que a taxa foi criada para proteger as operações do bloco e, na medida em que a entidade não cumpre o seu papel, na opinião do empresário, esse imposto perde o sentido. “Nós estamos insistindo na derrubada dessa taxa, e esperamos que o governo federal tenha sensibilidade, porque a manutenção dela vai pesar no bolso dos consumidores, com o repasse do imposto nos derivados”, alerta.
Explicando o valor da taxa, Pontes disse que ela incide 10% em cima do trigo, e outros 10% no frete. Além desses 20%, tem mais 34% de ICMS, conforme o empresário. “Tudo isso é pagar imposto do próprio imposto”, dispara o empresário. Por fim, ele alerta que esses impostos oneram o preço da matéria-prima, “causando um verdadeiro problema em toda cadeia produtiva do trigo, envolvendo padarias, fábricas de biscoito e tudo o mais”.
Fonte: O ESTADO – CE 19/05/2014
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